O avanço das tecnologias trouxe inúmeros benefícios, mas também abriu espaço para o crescimento de crimes cibernéticos. Entre eles, o phishing — conhecido como “pescaria digital” — se destaca como um dos ataques mais frequentes e prejudiciais.
Esse golpe, baseado em engenharia social, consiste em manipular a vítima para que forneça informações sigilosas ou execute ações perigosas, como abrir anexos ou clicar em links fraudulentos.
Como os golpistas enganam?
Criminosos digitais exploram emoções humanas para induzir cliques apressados. É comum o uso de mensagens alarmantes:

- Urgência ou ameaça: “Seu acesso será bloqueado se não verificar este documento agora”.
- Curiosidade: “Veja as fotos da festa” ou “comprovante de pagamento em anexo”.
- Autoridade: falsificação de e-mails de bancos, Receita Federal, Justiça ou empresas conhecidas.
- Confiança: podem usar o nome de colegas ou contatos comprometidos.
Como o golpe chega até você?
Os arquivos maliciosos podem ser entregues por diferentes meios:
- E-mails fraudulentos com anexos ou links suspeitos;
- Mensagens de texto (SMS/WhatsApp) com links disfarçados;
- Chamadas telefônicas (vishing) em que o criminoso se passa por suporte técnico ou instituição financeira;
- Redes sociais e aplicativos corporativos;
- Dispositivos físicos (pendrives ou CDs infectados) deixados em locais públicos como “isca”.
Arquivos mais perigosos em ataques de phishing

| Tipo de Arquivo | Risco Envolvido |
| Compactados (ZIP, RAR) | Podem esconder executáveis maliciosos. |
| Executáveis (EXE, APK, DLL, CPL) | Disfarçados como documentos, instalam malware ao serem abertos. |
| HTML maliciosos | Contêm scripts que roubam dados ou redirecionam a sites falsos. |
| Documentos comuns (PDF, Word, Excel) | Podem conter vírus de macro ou links ocultos para páginas de fraude. |
Além disso, ameaças como trojans, ransomware, spyware e worms são frequentemente distribuídas por esses arquivos, comprometendo dados pessoais e corporativos.
Como se proteger?
- Verifique sempre o remetente e a linguagem da mensagem;
- Desconfie de e-mails ou mensagens com tom urgente ou ameaçador;
- Passe o mouse sobre links (sem clicar) para verificar o endereço real;
- Nunca habilite macros em documentos desconhecidos;
- Utilize antivírus atualizado, senhas fortes e autenticação em dois fatores;
- Evite conectar pendrives de origem duvidosas
E se você abrir o arquivo por engano?
- Desconecte-se da internet imediatamente;
- Troque suas senhas em todos os serviços, principalmente bancários;
- Avise sua instituição financeira e ative mecanismos de contestação, como o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central, em casos de fraude via PIX;
- Notifique o setor de TI da empresa (se for o caso) ou registre ocorrência junto às autoridades competentes.
No ambiente digital, a prevenção é sempre mais eficaz que a reparação. Ao adotar práticas seguras e estar atento aos sinais de fraude, você reduz drasticamente o risco de cair em armadilhas.
A Caroline Forte Advocacia reforça seu compromisso em proteger clientes e parceiros também no espaço virtual, oferecendo informações e orientações para fortalecer a sua segurança digital.
Lembre-se: sua atenção é a primeira barreira contra o crime cibernético.





